terça-feira, 20 de janeiro de 2009

REFORMA AGRARIA????? ONDE????

Estiveram reunidos na tarde do dia 19/01/2009 os diretores do STTRNM Leandro Finkler – Presidente e o Secretário Geral, Política Agrícola, Agrária e Meio Ambiente Senhor Rui Daniel Faccio, juntamente com Diretores e Coordenadores de Pólos de Sindicatos de todo o Estado de Mato Grosso, além dos diversos movimentos sociais MTA, CPT etc. na Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Mato Grosso), para fazer um diagnóstico dos trabalhos do INCRA em MT, e também da atuação dos movimentos sociais na ERA LULA.
Todos os dirigentes foram unânimes em dizer que a Reforma Agrária não avançou no estado, e alguns ainda disseram que em vez do INCRA fazer novos assentamentos, ficou retomando lotes de assentados, em vez de se preocupar com as grandes extensões de terras improdutivas dominadas pelo latifúndio. Até mesmo fazendas em que os proprietário queriam vender, o INCRA não teve interesse em ir fazer as vistorias para implantar novo assentamento.
Ainda foi feito um diagnóstico da atuação dos movimentos sociais desde que o Presidente Lula assumiu a presidência da Republica. O que de fato ocorreu é que os movimentos se acomodaram, esperando que o Presidente resolvesse tudo sozinho, o que não aconteceu, devido a bancada de Deputados e Senadores em Brasília, que são na sua Grande Maioria empresários e Latifundiários, que não querem que a Reforma Agrária seja implantada no Pais. Foi sentido na maioria dos dirigentes dos vários movimentos, que devemos “recomeçar a agir como antigamente”, onde os movimentos não se intimidavam diante de várias situações tendo inclusive enfrentamento com o poder constituído Relembram alguns dirigentes que atuavam já naquela época, obtendo assim os resultados esperados.
Ao final do encontro, o resultado foi um descontentamento geral dos movimentos que ali estavam presentes, com o modelo de Reforma Agrária Implantado por Esse Governo, e que devemos mudar o modo de agir imediatamente.
Ainda nos foi informado que tem alguns representantes do Ministério Publico e do INCRA que defendem a extinção de Assentamentos dentro do Bioma Amazônia e a paralisação dos processos de novos assentamentos. E se isso realmente vier a acontecer, poderá acontecer uma grave crise no estado.

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